A Parábola da Simplicidade e do Amor
Havia, numa pequena vila, dois homens chamados Mateus e Leandro. Mateus era conhecido por sua riqueza e pelo desejo incessante de acumular mais e mais bens. Acreditava que a verdadeira felicidade estava em possuir terras, ouro e prestígio. Já Leandro, um simples camponês, vivia com pouco, mas era sempre visto sorrindo e ajudando os outros.
Certo dia, Mateus caminhava pelo campo quando encontrou Leandro sentado sob a sombra de uma grande árvore. O homem humilde sorria enquanto observava crianças brincando e pássaros cantando. Intrigado, Mateus perguntou:
— Por que está sempre feliz, Leandro? Você não tem riquezas, nem terras, nem poder.
Leandro respondeu com serenidade:
— A alegria está nas coisas simples, meu amigo. No vento que toca meu rosto, no riso das crianças, no abraço sincero de um amigo. Ser amado e amar é a maior riqueza que alguém pode ter.
Mateus riu com desdém e seguiu seu caminho. Mas as palavras de Leandro ficaram em sua mente. Com o tempo, percebeu que sua fortuna não lhe trazia o calor de um abraço nem a sinceridade de um sorriso. Decidiu, então, ajudar os necessitados, não esperando nada em troca. A cada ato de bondade, sentia seu coração mais leve e sua alma mais preenchida.
Assim, Mateus aprendeu com Leandro que a verdadeira felicidade não está no que possuímos, mas no que oferecemos ao mundo. E, naquele dia, compreendeu a lição mais valiosa de sua vida: fazer o bem sem olhar a quem é o caminho para a verdadeira alegria.
