A Teologia Mística como Linguagem do Sagrado – 2025

No cristianismo místico, a noção de trevas é reinterpretada por Pseudo-Dionísio Areopagita, que a associa a uma experiência transcendental da presença divina, distinta da concepção de ignorância e sofrimento encontrada no Espiritismo ou no Budismo. Areopagita defende a Teologia Apofática, que busca conhecer Deus não pelo que Ele é, mas pelo que Ele não é, rejeitando qualquer tentativa de definição humana. Para ele, a verdadeira natureza de Deus está além da razão e da percepção sensorial, e a “treva mais que luminosa” representa um estado onde a alma se esvazia do conhecimento racional e se entrega ao mistério divino. A Teologia Mística propõe que a realidade espiritual transcende as limitações humanas e que a busca pela verdade envolve superar as ilusões do intelecto. A sabedoria não está na acumulação de conceitos, mas na capacidade de ir além deles, abraçando o mistério com humildade. O conceito de trevas, portanto, não se limita a um sofrimento ou ignorância, mas pode ser uma experiência espiritual superior. O ensaio sugere que a Teologia Mística deve ir além dos dogmas religiosos e promover uma vivência do divino, respeitando a diversidade de tradições espirituais e reconhecendo o mistério como revelação e inspiração.

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A Teologia Mística como Linguagem do Sagrado – 2025

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